O ideal é que o aluno já tenha o contrabaixo ao começar seus estudos.
Caso você não o tenha, muitas escolas disponibilizam o contrabaixo para estudo.
Procure se informar quanto aos horários oferecidos porque, muitas das vezes, eles são incompatíveis com os horários dos alunos, o que torna o estudo viável, mas impraticável.
Outras possibilidades: comprar um contrabaixo a prestação (algumas lojas fazem em até 10x com juros), alugar o contrabaixo de alguém, arrumar um emprestado de um colega, dividir o horário de estudo com alguém que tenha instrumento ou mesmo fazer parte de uma igreja que tenha contrabaixo, em troca de serviços como tocar em cultos e/ ou missas.
Mais uma vez, volto a escrever que se você não conseguir arranjar uma solução prática para o problema da falta de instrumento e, mesmo assim, ainda quiser estudar contrabaixo para que ele seja uma atividade de lazer ou mesmo para diminuir o estresse natural da vida, converse com o seu futuro professor e seja franco com ele. Muitos professores e muitas escolas de música não aceitam alunos com esse tipo de objetivo, e isso evita aborrecimentos “multilaterais” no futuro nada remoto.
Se você quiser levar a sério o estudo do contrabaixo, mas estiver sem solução para a falta de instrumento para estudar sugiro, primeiramente, que você tente juntar dinheiro para comprar um.
Caso isso também seja inviável, a solução talvez seja adiar o sonho de ser contrabaixista para quando a situação permitir, e tentar estudar um instrumento mais acessível financeiramente, como um violão, um trompete, uma flauta-doce ou canto.
A falta de tempo suficiente para estudar e a falta de dinheiro para se manter na Música são, para mim, os dois maiores fatores de desistências nas escolas de música.
Antes de desistir, existem muitas soluções paliativas. O importante é que cada um tente a sua e vá em frente.
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