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Bom, gente, aqui vai o exemplo de um contrabaixista que não se intimidou com o preconceito com o contrabaixo nosso de cada dia, e batalhou pelo nosso direito de ir e vir muito bem acompanhados do fofozão… no metrô de Brasília!  Parabéns, Gabriel Preusse!

Antigamente, dava para levar o contrabaixo no metrô aqui no Rio. Depois, proibiram.
Há uns dois anos, vi um contrabaixista com um contrabaixo na plataforma do metrô.
Achei que tudo tinha voltado a ser como era antes, mas ao ler a reportagem abaixo, penso que aquele contrabaixo talvez tenha sido uma andorinha gigante, a fazer verão no metrô carioca…

O cara do contrabaixo

Músico há mais de 10 anos no DF, Gabriel Preusse é o responsável por alterar a regra do metrô que impedia o acesso do instrumento do tamanho de um homem aos vagões

Gabriel Preusse foi barrado no metrô, em dezembro, por causa do seu contrabaixo: depois de uma mobilização cidadã, conseguiu, em abril, a autorização para todos entrarem com o instrumento

Texto e fotos retirados do site da Revista Encontro: https://sites.correioweb.com.br
Redação: Sérgio Maggio (redacao@encontrobrasilia.com.br)
Publicado em 18/07/2013

O menino Guildo não pestanejou. Largou a bicicleta ao chão e deixou para trás a família de ciclistas. De braços abertos, correu desembestado pela plataforma de embarque da estação 102 Sul: “Olha, é um contrabaixo!”. Gabriel Preusse, o dono do instrumento, abriu um sorriso de orelha a orelha. O garoto que vinha extasiado em sua direção parecia um presente do universo. A cena, um desses instantes que bem definem o conceito de felicidade, era como se fosse o grande desfecho para uma triste história da vida real. Quem testemunhou o encontro entre os olhos brilhantes do garoto, um aprendiz de escaleta, e do contrabaixista nem imaginou que, para estar naquele lugar, houve uma batalha pela cidadania, que durou meses e mobilizou até as redes sociais.

Era a primeira vez que Gabriel Preusse voltava à estação 102 Sul, onde foi barrado e tratado de forma ríspida em 14 de dezembro de 2012. Cinco meses tinham corrido e, mesmo tendo o compromisso formal da Ouvidoria do metrô sobre o acesso aos vagões, sentiu um arrepio de incerteza. Ao aproximar-se da catraca, empurrando o instrumento encapado e com rodinhas, viu um funcionário gentil abrir-lhe a porta para a entrada de grandes volumes. Suspirou aliviado. Agora, sim, podia, como um cidadão, ir e vir com o ganha-pão diário. “Houve um caso de um rapaz que tentou entrar com o instrumento e não conseguiu porque o tamanho excedia o nosso regulamento. Ele entrou em contato com o metrô e mudou essa regra”, contou o recepcionista, sem saber que Gabriel era o protagonista dessa história.

Até chegar a esse momento, nenhum contrabaixista podia viajar nos metrôs de Brasília. O fato parecia absurdo. Para o aposentado Camilo Sérgio, surreal. Ele, que sempre conviveu com o piano da esposa em sua sala de estar, espantou-se ao conhecer a saga que Gabriel Preusse cruzou para liberar o instrumento de trabalho no metrô. “É uma história digna de louvor, sobretudo, pela forma como ele conduziu.”

O menino Guildo (esquerda), aprendiz de escaleta, ficou extasiado ao ver o contrabaixo na estação: a sua família de ciclistas também usa o compartimento de grandes volumes do metrô

Nascido em Ipatinga (MG) e criado desde menino em Brasília, Gabriel Preusse faz parte de uma novíssima geração de brasileiros que põe a sete palmos nefastos conceitos sobre a imagem do Brasil, como a vergonhosa “lei de Gérson” (a de levar vantagem em qualquer situação). Desde que foi barrado e tratado de forma rude por uma funcionária do metrô, Gabriel Preusse abriu mão dos sentimentos individuais para buscar o direito coletivo dos instrumentistas. Compreendeu que a mulher furiosa, que via o instrumento de som divino como um trambolho, não tinha discernimento e cumpria cegamente a ordem de barrar volumes que extrapolassem a regra vigente. “Não quis culpá-la. Quando me sentei ao computador para mandar um e-mail para a Ouvidoria, queria que essa situação fosse resolvida do ponto de vista do coletivo”, lembra-se Gabriel.

A primeira mensagem foi pedagógica. Começava explicando a origem do contrabaixo acústico, com direito a fotos do instrumento numa orquestra erudita e numa performance de jazz, e terminava clamando pelos direitos dos contrabaixistas brasilienses de circularem livremente pelos vagões. Revelava ainda que, em São Paulo, ele não só viajou de metrô como também foi auxiliado por funcionários que o encaminharam para a rota mais acessível. “Recebi uma resposta burocrática, que fazia menção à lei que regulamentava o transporte de objetos e dava por encerrada a minha reivindicação”, conta Gabriel, músico profissional há 10 anos no DF e recém-formado pela Universidade de Brasília (UnB).

Se o problema era a legislação, Gabriel Preusse rebateu com uma à altura. Abriu a Lei Orgânica do Distrito Federal, baseada na Carta Magna do país, e enviou para o metrô o artigo terceiro, que lista os direitos do cidadão. Ao mesmo tempo, postou em sua página do Facebook um passo a passo sobre a história, que teve impacto e repercussão imediata. A socióloga Graça Ohana, mãe de um dos amigos músicos de Gabriel, ficou abismada com a narrativa inacreditável. Especialista em estudos de emprego e desemprego no país, ficou sem entender como um meio de transporte público moderno pode vedar a circulação de um instrumento que traz o sustento de uma pessoa. “Acompanhei a batalha dele e, num certo momento, sugeri que a gente poderia adaptar esse triste fato para uma história infantil, no formato de um livro, um curta-metragem ou uma peça de teatro. Sensibilizar as crianças sobre os seus direitos”, conta Graça, que agora desenvolve, com Gabriel, o embrião desse projeto.

Da rua, Gabriel começou a ouvir burburinhos sobre o tal “cara do contrabaixo,” que quer viajar de metrô e estava questionando a Ouvidoria. Recebeu a ligação de um amigo que testemunhou funcionários de uma estação comentando sobre o fato. Foi até parado na rua por pessoas que receberam o compartilhamento do post no Facebook. De alguma forma, a fé em resolver essa situação tinha aumentado. Até a Ouvidoria do metrô tinha ligado para pedir mais esclarecimentos. “De repente, recebo um novo telefonema comunicando que eu, Gabriel Preusse, tinha autorização para embarcar, sozinho e com meu violoncelo. Pô, é um contrabaixo!”

Gabriel não pensou duas vezes. Corrigiu o lapso semântico da funcionária e mandou a mensagem: “Quero deixar aqui registrado que a minha reivindicação é por uma causa coletiva. Por melhoria dos transportes públicos e melhores condições de mobilidade urbana na capital federal.” O desfecho viria com a decisão do departamento jurídico do metrô, que autorizou, sem restrições de horário, a viagem dos contrabaixistas no último vagão do trem desde que acondicionado adequadamente. Assim, desde 8 de abril de 2013, a história foi reescrita e coube a Gabriel Preusse dar um outro fim.

José Victor Carvalho aprova a decisão do metrô em permitir o acesso dos músicos com instrumentos, mesmo grandes: ‘Deveria ter música ao vivo nas estações’, sugere José Victor Carvalho aprova adecisão do metrô em permitir o acesso dos músicos com instrumentos, mesmo grandes: “Deveria ter música ao vivo nas estações”, sugere.

José Victor Carvalho aprova a decisão do metrô em permitir o acesso dos músicos com instrumentos, mesmo grandes: "Deveria ter música ao vivo nas estações", sugere

Barrados na roleta

O metrô tem regras para embarque e conduta. Objetos com volumes superiores a 150 x 60 x 40 cm não podem embarcar. Por isso, o contrabaixo acústico estava proibido. Passam livremente bicicletas não motorizadas, que devem embarcar no último vagão, cadeiras de rodas, carrinhos de bebê. Um funcionário da Estação Shopping conta que um usuário tentou entrar com uma máquina de lavar zerada e tirada da loja a preço promocional. Animais também são barrados, até os pets acondicionados em gaiolas de transportes. A exceção é para o cão-guia. É proibida a entrada de produtos inflamáveis.

Música no metrô

Quando o menino Guildo correu para ver de perto o contrabaixo acústico, o pai Silvio Caires admitiu: “Pensei que fosse um violoncelo”. A confusão entre os dois instrumentos no Brasil é pertinente pela falta de conhecimento da grande parte da população, desacostumada, sobretudo, com os concertos de música erudita. À primeira vista, os instrumentos da subfamília dos violinos até podem ser parecidos, mas as dimensões afastam qualquer semelhança. O contrabaixo acústico tem em média 1,82 metro, enquanto o violoncelo, pouco mais de 1 metro.

O instrumento de Gabriel Preusse está presente tanto em orquestras eruditas como em formações da música popular, sobretudo, o jazz. No Brasil, compõe o naipe de instrumentos de grandes artistas da MPB, a exemplo de Maria Rita. O contrabaixo acústico pode ser tocado com o músico em pé ou sentado num banco especial, por meio de um arco ou beliscadas de dedos (movimento conhecido como pizzicato, muito usado para formações em jazz).

Enquanto aguardava para embarcar no metrô, Gabriel Preusse sanou as dúvidas do servidor público José Victor Carvalho. “Quando vi, achei que era um violoncelo. E o Gabriel me deu uma aula de música e de vida. Estou feliz com essa decisão sensata de deixar o músico embarcar com seu instrumento de trabalho. Aproveito e mando um recado ao metrô do DF. Ponha música ao vivo nas estações. A viagem vai ficar mais saborosa”, sugere.

Exemplo para o Rio

A vitória coletiva de Gabriel Preusse repercute no Rio de Janeiro, onde os contrabaixistas estão proibidos de viajar desde 2008. Os músicos foram mobilizados pelo professor de contrabaixo da UnB Alexandre Antunes, mestre de Gabriel. Ele mandou a história para os artistas fluminenses como um exemplo motivador. “A questão do Rio de Janeiro é o colapso de passageiros. Os trens não dão conta de tanta gente. Mas estamos tentando sensibilizar o metrô. Isso implica uma perda para o trabalhador, que não pode se deslocar com facilidade com um instrumento tão grande, o que encarece até o cachê”, observa Alexandre. Durante a campanha de Gabriel Preusse na internet, surgiu até uma charge de um ilustrador, que desenhou um contrabaixista equilibrando o seu instrumento numa bicicleta, unindo, dessa forma, a busca dessa geração por uma mobilidade sustentável nos grandes centros urbanos.

A força no Facebook

Desde que iniciou a batalha para os contrabaixistas entrarem no metrô, Gabriel Preusse
mobilizou as redes sociais. Foram mais de 500 interações entre usuários que curtiram,
comentaram e compartilharam dois posts. “Agradeço demais a força de todos.
Foi apenas uma luta por direitos coletivos que estavam sendo esquecidos”, ressalta Gabriel. ”

Comentários:

Queridins e queridinhas dos graves fofosos,

Hoje, chegamos aos 130 contrabaixistas votantes e 630 votos!

Com isso, o blog continua!…

Em 5 dias, a enquete passou de 5 votos para 630, e o blog teve 1185 visualizações.

A enquete deverá ficar permanentemente aberta no blog e, com os resultados dela, trabalharei na criação da lojinha.

Gostaria mais uma vez de agradecer o apoio e a participação de todos os colegas na enquete, os comentários postados e os e-mails recebidos!

E agradecer aos queridos colegas contrabaixistas Cláudio Cuoco e Allex Costa (Fórum Contrabaixo BR) e Antonio Arzola (Grupo Contrabaixobrasil) pelo espaço para divulgação, assim como aos colegas do Facebook.

Gostaria também de agradecer a todos os colegas que ajudaram a divulgar a enquete para que o blog realmente não acabasse, em especial, aos queridos colegas contrabaixistas e professores Alexandre Ritter (UFRGS) e Fausto Borém (UFMG).

Abraços contrabaixísticos procês

Lencinho contrabaixístico para o manifesto

Queriditos e queriditas,

Aproveitando a onda de manifestações que se espalha pelo país, resolvi também me manifestar.

Vocês sabiam?
a) Que tenho uma tradução bem interessante sobre cordas de contrabaixo… pronta?
b) Hummmm… e também um novo texto do consultório contrabaixístico… pronto?
c) E ainda uma reportagem ótima sobre o contrabaixo, que me enviaram noutro dia?
d) E mais uma superentrevista em vídeo – quase totalmente traduzida – do contrabaixista holandês Hans Roelofsen, exclusiva aqui para o blog da Voila Marques? Uau!
e) E uma enquete para uma pesquisa sobre cordas… pronta?

Delícia, não é mesmo?
E quando vou postar tudo isso? Bem…

Nos dois anos e um mês da existência deste blog, muita coisa foi publicada:
110 textos nas “Orientações contrabaixísticas”;
63 postagens em “Notícias contrabaixísticas”
46 postagens em “Eventos contrabaixísticos”;
39 vídeos do “A-B-C-Dicas de Contrabaixo”;
29 postagens em “Concursos contrabaixísticos”;
12 vídeos em “Vídeos contrabaixísticos”;
10 textos da “Duda Pum-Pum-Pum Ronc-Ronc”;
10 postagens em “Textos contrabaixísticos”;
04 textos no “Linhas de Baixo / entrevistas contrabaixísticas”;
02 textos no “Consultório contrabaixístico”;
01 vídeo no “Fala Baixo / entrevistas contrabaixísticas em vídeo”;
Fora outras postagens mais…

Duvido que vocês achem um blog sobre contrabaixo, em Português, com a quantidade e qualidade de informação – gratuita – que vocês encontram aqui.

Não sou uma excêntrica contrabaixista que pode se dar ao luxo de passar a vida escrevendo sobre contrabaixo.
Mas a hospedagem e o domínio do blog são excentricidades pagas…
Preciso de dinheiro e, por isso, tive a ideia de uma lojinha no blog.

Mas quando eu peço a ajuda de vocês na enquete sobre artigos para a lojinha do blog, só 5 votos são dados.
Desde o dia em que foi postada a votação – há uma semana – o blog teve 404 visualizações.
Por que 5 votos, gente???
Sem respostas na enquete, não há pesquisa de mercado, e fico sem saber o que vender.

Portanto, resolvi me manifestar:
Só voltarei a postar no blog quando a enquete chegar a, no mínimo, 130 votos.
Se não chegar a este número, não haverá mais postagens.
Para votar na enquete: clique aqui

Muitas coisas no Brasil acabam por falta de manutenção, por falta de apoio, por falta de interesse, por falta de dinheiro.
Depois, não adianta reclamar, se não se fez nada enquanto podia ser feito…

Abraços contrabaixísticos da Voila.

Fausto Borém (no alto, à esquerda) vai liderar grupo de pesquisa em convenção nos EUA

Texto retirado do site www.ufmg.br/boletim, escrito por Itamar Rigueira Jr, com foto de Isabella Lucas/UFMG

“Grupo de pesquisa da Escola de Música apresenta método brasileiro de ensino do instrumento elaborado na primeira metade do século 19

O segundo mais antigo método de ensino de contrabaixo no mundo, escrito em 1838 por um músico carioca de origem pobre e recém-descoberto no Rio de Janeiro, será o tema de mais uma participação do professor Fausto Borém, da Escola de Música da UFMG, na Convenção Mundial de Contrabaixistas, entre 3 e 8 de junho. O evento, bianual e considerado o maior do gênero do mundo, vai reunir mais de mil instrumentistas na Eastman School of Music da Universidade de Rochester, no estado de Nova York (EUA).

Borém e outros oito pesquisadores do Projeto “Pérolas” e “Pepinos” da Performance Musical farão recital-palestra sobre o Methodo de Lino José Nunes, garimpado entre preciosidades da Biblioteca Alberto Nepomuceno, vinculada à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Há cerca de dois anos, Fausto Borém e o professor André Cardoso (UFRJ) publicaram artigo sobre o achado nos anais do principal congresso de pós-graduação em música no Brasil, com abordagem histórica e musicológica. As partituras estão sendo restauradas e estarão disponíveis ao público em breve, possivelmente na revista Per Musi, que terá um número especial sobre música antiga. Editado por Borém, é o único periódico de música no Brasil com classificação Qualis A1 da Capes.

“Contrabaixista, cantor, professor e compositor, Lino usa em seu método harmonias sofisticadas para a época, passando por tons distantes, com paralelo em obras como O cravo bem temperado, de Bach, e o Réquiem, de Mozart”, destaca Fausto Borém, que é pós-doutor em contrabaixo pela UFMG e tem títulos de mestre e doutor pelas universidades de Iowa e Georgia, nos Estados Unidos.
Linguagem vocal no contrabaixo

Segundo o pesquisador, parte do método é composta por lições que são músicas próprias para recitais. “Lino traz o mundo da ópera italiana, das marchas militares (foi D. João VI quem trouxe as bandas de retreta para o Brasil), das modinhas, das síncopes, com criatividade incomum para compositores brasileiros da época. Há mesmo uma referência à sincopa brasileira do lundu afro-brasileiro”. Borém observa ainda que o autor, que era cantor, utiliza a linguagem vocal, inovando na tradição do contrabaixo, que era mais utilizado como instrumento de acompanhamento na música sinfônica feita na primeira fase do período imperial brasileiro.

Lino José Nunes foi um dos alunos que mais se destacaram na escola de música gratuita do padre José Maurício Nunes ­Garcia, um dos indícios de sua origem humilde. Em 1825, foi empregado pela Capela Real, um dos símbolos da atividade cultural da corte de D. João VI, onde trabalhou até sua morte, em 1847 – não se sabe a sua data de nascimento.

Lino não chegou a concluir o manuscrito, e uma das razões seria o fato de o dedicatário, que aprendia contrabaixo com Lino, ter interrompido seus estudos musicais para seguir carreira como médico. Além disso, com a volta de D. João VI a Portugal, houve desestímulo para os músicos profissionais no Rio de Janeiro.
Netuno 2013

O grupo “Pérolas” e “Pepinos” da Performance Musical não viaja apenas com a missão de apresentar pela primeira vez no exterior o manuscrito de 1838. O grupo leva na bagagem, para a Convenção Mundial de Contrabaixistas, um contrabaixo recém-construído que vai disputar o Concurso Internacional de Luteria.

Produto da arte do luthier Gianfranco Fiorini e de colaboração com o grupo da Escola de Música, o Contrabaixo Netuno, baseado em motivos marinhos, apresenta inovações como alterações estruturais que facilitam seu manuseio, mudanças na escala para incluir mais notas musicais na região aguda e mecanismos como a extensão mecânica da região grave e o braço desmontável para facilitar o transporte. Gianfranco Fiorini, que foi artista-visitante da UFMG – e premiado no mesmo concurso, em 2006 – faz as adaptações em seus projetos de contrabaixo com base na experimentação de músicos como Fausto Borém.

O professor da UFMG vai aos Estados Unidos acompanhado do aluno de mestrado Giordano Cícero, dos graduandos Alfredo Ribeiro, Evaristo Bergamini, João Paulo Campos, Gustavo Neves e Rodrigo Olivarez (este chileno, em mobilidade internacional), e do ex-aluno Leonardo Lopes.”

Faleceu ontem, aos 86 anos, o compositor alemão Hans Werner Henze.
Nascido no dia 1º de julho de 1926, Henze escreveu 40 óperas, 10 sinfonias, vários concertos, entre muitas outras obras.

Aqui vai um vídeo do seu Concerto para Contrabaixo (2º movimento), que foi escrito para o Gary Karr, com o contrabaixista Thomas Lähns e a pianista Imola Bartha:

Que descanse em Paz…

Fonte da notícia: https://vozativamadrigal.blogspot.com.br
Biografia do compositor:
www.naxos.com
https://en.wikipedia.org

Octobass
Texto postado no site https://en.wikipedia.org e traduzido pelo  Google Tradutor

“O octobass é extremamente grande curvada instrumento de cordas construída por volta de 1850 em Paris pelos franceses luthier Jean Baptiste Vuillaume (1798-1875). Ele tem três cordas e é essencialmente uma versão maior do contrabaixo (o espécime na coleção do Musée de la Musique , em Paris mede 3,48 metros de comprimento, enquanto que um baixo tamanho grande dupla é geralmente cerca de 2 metros de comprimento). Devido ao tamanho impraticavelmente importante da sua fingerboard e espessura das suas cadeias, as cordas foram parados pela utilização de um complexo sistema de mão-de pés e activada por alavancas e pedais. O instrumento foi, de fato, tão grande que ele levou dois músicos para tocar: um para o outro arco e controlar o “dedilhado”, e foi, consequentemente, nunca produzido em larga escala ou muito usado por compositores (apesar de Hector Berlioz escreveu favoravelmente sobre o instrumento e propôs a sua adopção generalizada). Além do instrumento de Paris, outro octobass está no Museu de Instrumentos Musicais em Phoenix, Arizona .

Berlioz escreveu em seu Tratado de orquestração que sua corda mais está sintonizado com C1 (32,7 Hz), uma oitava abaixo do menor C do violoncelo (C2, 65,41 Hz). Esta nota é o mesmo que a nota mais baixa de um moderno contrabaixo com uma extensão de C baixo. A seqüência do meio é ligado ao G1, um quinto acima da corda mais. A seqüência superior é ajustado para C2, uma oitava acima do menor corda do instrumento. Berlioz cita G2, um quinto acima da corda superior, como a jogável nota mais alta sobre o instrumento, dando-lhe uma bússola de uma oitava e uma quinta. No entanto, Berlioz pode ter sido enganado porque os instrumentos modernos e sobreviver estão sintonizados C, G, C, com a seqüência C baixo, sendo 16,25 Hz (C0, uma oitava abaixo do menor C no piano). [ carece de fontes? ] A moderna técnica de playing octobass inclui a técnica de dedilhado até A, além de notas mais altas possíveis pela técnica estendida. [ carece de fontes? ] Octobass ter sido marcado no autógrafos de muitos compositores, incluindo Hector Berlioz , Richard Strauss , Mahler , Brahms , Wagner , Tchaikovsky e outros . [ carece de fontes? ] peças recentes incluem Gênesis e quatro poemas pelo compositor norte-americano Adam Gilberti .

Um instrumento semelhante, mas mais recente, o triplo contrabaixo viola , apareceu em uma gravação pelo compositor americano Roscoe Mitchell.”

Octobass from Pat Shannahan on Vimeo.

Um livro sobre um rato contrabaixista!

Cool Dad Rat - by Kristyn Crow and illustrated by Mike Lester

Procurando por uma imagem de ratinho contrabaixista, acabei topando com essa coisa fofa aí da foto!

Aí, descobri que existe um livro chamado Rato Daddy Cool, escrito por Kristyn Crow e ilustrado por Mike Lester, em que o personagem principal é um ratinho contrabaixista.

As fotos e o texto foram tirados do site https://victoriabeatty.org, e registram  a representação com fantoches do livro.

Tradução do Google Tradutor:

“O nosso 15 de abril edição do Presents página de destaque um dos meus livros favoritos, Rato Daddy Cool, por Kristyn Crow e ilustrada por Mike Lester (Lester recebeu da Sociedade Cartoonist Nacional do Prêmio Ruben para ilustração de livros para o seu jammin ‘e está enganando ilustrações para este livro! ).

No início da semana que eu tinha apresentado três back-to-Back Story vezes para uma creche próxima, em apoio da sua Semana da Alfabetização, Família e obtiveram uma resposta entusiástica. Essas crianças foram scatting com o melhor deles!

https://victoriabeatty.org/blog/?p=2264

Meu momento favorito foi quando eu estava arrumando, e ouvi uma menina dizendo para o menino ao lado dela, “eu estarei Rat Daddy Cool, e você ser Ace”.

(Note to self: uma história com um boneco que fala em um tipo low-down gravelly de voz não é provavelmente o melhor para dizer três vezes em uma linha)

Na sexta-feira, o Sr. Matt trouxe sua bateria para adicionar atmosfera autêntica, que foi muito divertido!

Stuart tinha feito um baixo papelão excelente dupla, e também emprestou um par de óculos de sol.

Com uma boina de Barbie, um suéter de Zoom, e um casaco de Paddington, Rat Daddy Cool estava pronto para sua série de maratona de shows. Ace emprestado um suéter handknit e alguns matizes, e ele estava pronto para arrumar no caso o pai legal de baixo.

https://victoriabeatty.org/blog/?p=2264

Eu cortei um horizonte de um dos meus grandes páginas do calendário Stendig e envolto meu teatro de bonecos em tecido escuro, e fomos transportados para a cidade que nunca dorme!

Eu me vi fazendo uma performance mímica improvisada, uma vez que percebi que as crianças não teriam idéia do que estaria acontecendo quando a música Rat Daddy Cool “fizeram um olhar mime em Times Square.” Este trabalho certamente estende-me em todas as direções inesperadas!

Após a história, as crianças fizeram fantoches saco de papel.

Rat Daddy Cool!”

https://victoriabeatty.org/blog/?p=2264

https://victoriabeatty.org/blog/?p=2264

https://victoriabeatty.org/blog/?p=2264

"Contrabaixo" - escultura de Maria José Brito (Portugal)

Notícia postada no site https://www.contrabaixobr.com, por ClaudioBass, em 19/02/2012.

“A Escola do Auditório do Parque do Ibirapuera abre processo seletivo para contrabaixo acústico.

As vagas são para alunos que já tenham conhecimentos básicos no contrabaixo e em teoria musical, com até 17 anos, que estudem na escola pública. Será realizado um teste de instrumento, uma prova teórica e uma entrevista. Os interessados deverão se inscrever pelo telefone (11) 3629-1067 ou 3629-1068, ou por email para: sidney.rodrigues@iai.org.br até o dia 05/03/2012.”

O nosso querido contrabaixo acústico, entre muitos outros apelidos, é também conhecido por Maria Gorda.

Aqui vai a lenda da Maria Gorda, de Paquetá (RJ), que achei aqui:

A famosa Maria Gorda, de Paquetá (Baobá – Imbondeiro Macho), plantada em 1917
Lenda da Maria Gorda
A Maria Gorda é um baobá – uma árvore que existe na Praia dos Tamoios, quase na esquina da Ladeira do Vicente. Ela é originária das savanas da África, e também existe em quantidade no asteróide B 612 de “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry…Ela é muito conhecida por aqui, não só por ser a maior representante do nosso reino vegetal e pela beleza das suas formas e das suas flores, mas também pela lenda que em torno dela se desenvolveu em Paquetá.
Maria Gorda é como os escravos chamavam Maria Apolinária da Nação Cabinda – uma mucama simpática e de sorriso largo, que trabalhava na casa de um rico comerciante português que morava na Ilha e que tinha muitos escravos.
Maria Apolinária não se conformava com a escravidão e principalmente com o que chamava de ingratidão dos seus senhores brancos, que moravam nas casas construídas pelos negros, andavam pelas ruas abertas pelos negros, comiam a comida plantada e preparada pelos negros, usufruíam do trabalho escravo realizado pelos negros… mas não mostravam sequer um ato de gratidão que marcasse a lembrança do trabalho africano por aqui…
E Maria Apolinária sempre dizia que marcaria essa história. Que quando morresse pediria aos seus orixás para que providenciassem uma forma qualquer de deixar enraizado em nossa Ilha essa lembrança da África negra, que se não era reconhecida no nome das ruas, das praças, e dos monumentos, de alguma forma o seria pela própria Natureza de Paquetá.
E assim realmente aconteceu: numa manhã de primavera, a rede de Maria Apolinária na senzala da casa do seu dono português amanheceu vazia… e ninguém nunca mais viu Maria – a “Gorda”… mas alguém notou que nesse mesmo dia, em frente à casa onde morava Maria, apareceu um arbusto que nunca existira em Paquetá e, ainda mais, que ao contrário do que sempre ocorre, este era um exemplar solitário, diferente do que costuma acontecer no seu local de origem: as savanas da África.
E dizem que no mesmo dia em que Maria Apolinária morreu a Maria Gorda nasceu fincando assim raízes profundas da África em Paquetá.
Placa que fica ao pé do Baobá Maria Gorda, Paquetá (RJ)

Que a nossa Maria Gorda contrabaixística traga sorte por longo prazo para nós, contrabaixistas, que a abraçamos todos os dias para fazer Música!…

Lindsey’s Bass Trailler

Notícia postada no blog https://bicycletruck.blogspot.com, por Pete Murray.

Trecho traduzido pelo Google Tradutor:

 Lindsey’s Bass Trailler

“Aqui está o trailer projetado para transportar um contrabaixo + ampères coisas + outros. O assoalho de tábuas de madeira é algo temporário, já que em breve vou estar aprendendo sobre vários tipos de tecido e como trabalhar com eles. Minha visão é de que ele tem um chão de tecido resistente, leve, com os lados da tela destacável e uma capa de chuva sol / / vento que cobre a coisa toda. Fique atento para a evolução do departamento de tecido.
Além disso para o chão tecido permanente (que será, na realidade, em breve), há um piso destacável de madeira feita a partir de 1/2 contraplacado (não ilustrado). Material pesado. É forte, e é realmente pesado. O chão de madeira completa pesa cerca de tanto como a moldura reboque por si só.
[By the way, eu não tenho um número exato, mas o chassis do reboque pesa um pouco mais do que uma bicicleta comum, provavelmente cerca de 30-35 £. Eu podia ver uma redução no peso, se eu fosse para mudar para materiais mais caros, como thin-walled tubulação de chromoly ou alumínio 6061. A redução no peso iria provocar um aumento no custo, nenhuma surpresa. ]
Enfim, sobre o piso de madeira amovível, parece uma maca de madeira, como ele é cortado para caber exatamente dentro do trailer. O destacável (e pesado) piso de madeira deve ser usada para viagens ocasionais em que o reboque precisa carregar objetos muito densos ou cortantes. O motivo: tecido vai rasgar se você se concentrar a carga em um ponto. Por exemplo, se o reboque precisa ir para um trabalho de paisagismo e levar algumas ferramentas como pás, ancinhos e também alguns sacos pesados ​​de cobertura morta e solo. Oh não! Será que não deseja que o ancinho para perfurar o tecido chão! :)”
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